Terna e provocadora, a poesia de Vitor Moura é um afago a nossa eterna rebeldia.
Salve, Vitor!
Poesia
Que seja!
Eu que não me rendo,
não me entrego.
Não banho-me em ouro,
em dor
ou sacrifício.
Sou o que soa:
harmônico
ou dissonante.
Por este viés,
sou cheio de mim,
sou completo.
E se indagas minha pele,
meu corpo
e meu cabelo,
te convido
a aprofundar-te
em meu olhar.
Exijo que reconheça
a harmonia
em me pertencer.
Ordeno que enxergue
o orgulho
em ser dono de mim,
em ser
o que eu quiser ser,
quando quiser.
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