sábado, 1 de outubro de 2016


A poesia postada hoje é de autoria do meu aluno Vitor Moura, estudante do Terceiro Ano, do Ensino Médio, do CERS - Colégio Estadual Raphael Serravalle, e recitada no Café Cultural da Turma B, para o tema "Moda e estética: da cultura ao mercado".

Terna e provocadora, a poesia de Vitor Moura é um afago a nossa eterna rebeldia.
 

Salve, Vitor!
 

                                                         Poesia

Que seja!
Eu que não me rendo,
não me entrego.

Não banho-me em ouro,
em dor
ou sacrifício.

Sou o que soa:
harmônico
ou dissonante.

Por este viés,
sou cheio de mim,
sou completo.

E se indagas minha pele,
meu corpo
e meu cabelo,

te convido
a aprofundar-te
em meu olhar.

Exijo que reconheça
a harmonia
em me pertencer.

Ordeno que enxergue
o orgulho
em ser dono de mim,

em ser
o que eu quiser ser,
quando quiser.

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