sábado, 27 de agosto de 2016

Ave, Janaína!

A autora da postagem de hoje é uma estudante do Ensino Médio, do 3º. Ano, Turma D, Turno Matutino, do CEEP - Centro de Estadual de Educação Profissional Isaías Alves, localizado no bairro do Barbalho, em Salvador / BA, a minha queridíssima aluna Janaína Santana. E as apresentações ficam por conta dela mesma:

"Sou baiana. Presidenta do Movimento Estudantil 28 De Março, engajada nas lutas sociais e futura historiadora, tenho predileção por biografias, dissertações de mestrado, ficção, poesia e cultivar conhecimentos tanto pela História quanto pelas ciências humanas. Brinco de fazer poesia motivada pelas obras instigantes de Vinicius de Moraes e Jorge Amado."

Brincadeira à parte, em tempos servis e sombrios, a poesia de Janaína é força e luz.

Ilumine-se!


Sou neta das bruxas queimadas
Filha da geração empoderada
Sou Pagu, Penha, Olga, Zuzu.
Ontem grito sufragista hoje brado feminista
Outro grito insiste em o meu ofuscar
É a desigualdade que grita palavras de ordem
Tentando conter a força
Que do meu sexo nada frágil escorre
Resisto, insisto digo que existo.
E como Frida jamais me Kahlo
O meu estrógeno é a kriptonita
Dos ralos pensamentos laxos desses machos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Paulo Victor Nascimento Mota é meu aluno nas disciplinas de Língua Portuguesa e Redação, do 3º. Ano, do Ensino Médio, turma C, turno matutino, no CEEP Isaías Alves.

O texto que você lerá, a seguir, é a produção do garoto para a avaliação final da III Unidade, de Redação, na qual foi solicitada a produção de um texto dissertativo-argumentativo, para o tema  "A relação e os limites entre a estética e a saúde". 

Leia-o, atentamente, e confira o nível de  competência textual que Paulo Victor já atingiu.

Ótima Leitura!


Hoje em dia as pessoas estão muito preocupadas em se encaixar num padrão de estética corporal imposto pela sociedade, esses indivíduos que estão sendo alienados por um fator externo estão excedendo o limite de seu corpo, melhorando sua estética e prejudicando sua saúde.
 
Infelizmente, o corpo das pessoas vem se tornando um objeto de consumo na sociedade, os indivíduos de fisionomia mais robusta estão cada vez mais preocupados em emagrecer, e os mais franzinos querendo ficar forte, eles tentam se encaixar ao corpo veiculado como modelo nos dias de hoje.

No Brasil, ocorrem vários tipos de morte ou sequelas que são geradas pelo uso de anabolizantes e também pela realização de cirurgias plásticas, os incidentes são ocorridos pela não resistência que a pessoa teve ao processo ou ao produto que lhe foi aplicado para chegar ao corpo desejado.

Então, ao invés de as pessoas buscarem meios mais fáceis e rápido para chegarem a sua meta, elas deveriam buscar um meio mais seguro e natural que seria, a prática de exercícios, a dieta e uma academia com instruções seguras.

CEEP Isaías Alves, largo do Barbalho.
Salvador, 30 de julho de 2016.

domingo, 7 de agosto de 2016

 

O poeta Isac Lima Correia tem apenas 18 anos de idade e já faz poesia como um veterano. Estudante do Colégio Estadual Raphael Serravalle, do Terceiro Ano, do Ensino Médio, Turma F, no Turno Vespertino, nascido em Salvador-BA, Isac confessa ser admirador de escritores como José Saramago, Paulo Leminski, Clarice Lispector, Charles Bukowski, Fiódor Dostoiévski e, principalmente, do poeta neo-concretista Ferreira Gullar, que, segundo ele, é sua maior influência. Convenhamos, o rapaz só anda em boa companhia.

Criador da página Poesiando, de, aproximadamente, 7.000 seguidores, o poeta, ao lado de amigos também escritores, oferece ao público conteúdos de ampla diversidade poética.

Para esta postagem, Isac selecionou um de seus poemas que reflete sobre o fazer poético e que lembra, na temática e no lirismo, Carlos Drummond de Andrade. Outra vez, o rapaz se apresenta em ótima companhia.

Confira, a seguir, um de seus "rascunhos" e reconheça que Isac Lima Correia é um poeta pronto.

Ótima Leitura!
 
 Emergente

A poesia surge de repente.
Uma flor desabrochando,
Um amor perdido,
Um beijo eminente.
A poesia emerge eloquente
No caos urbano,
No silêncio da madrugada,
Nas mentes inquietas,
Na solidão evidente.
A poesia e seus componentes.
A ternura,
O ódio,
O prazer,
A paixão inerente.

Abraços Fraternos!

Paulo Jorge