A favor da vida
De um lado, representantes da ala
conservadora da sociedade rechaçando um debate mais amplo sobre o tema; de
outro, ativistas sociais defendendo uma discussão que envolva setores de todo o
País. Ao que parece, a sociedade ainda não percebeu a importância de se colocar
a legalização do aborto na pauta das discussões urgentes do Brasil.
É fundamental ressaltar, primeiro, que
qualquer pessoa é a favor da vida. No entanto, números estatísticos registram
que o aborto ocorre em grande escala no Brasil. Fechar os olhos a essa situação
representa uma irresponsabilidade social.
Em se tratando do aborto clandestino,
é importante ressaltar que ele atinge principalmente pessoas mais simples da
sociedade. Mulheres, inclusive menores de idade, são levadas a tomar essa
atitude por não encontrarem alternativas. Ignorar esse fato representa, mais
que negligência, um ato desumano.
Fora as autorizações previstas pela
justiça, – gestação resultante de estupro, risco de morte à mulher e fetos
anencéfalos – a legalização do aborto nos leva a outra questão: esse ato
representa uma negação do direito à vida.
Melhor fariam os representantes
políticos do País, se assumissem a saúde como um dos setores essenciais de investimentos.
Aparelhando os hospitais com psicólogos e médicos especialistas na área.
Implantando a saúde comunitária nos bairros menos favorecidos. Ou seja,
assegurando a saúde como um direito à sobrevivência da pessoa humana.
Paulo
Jorge de Jesus. Jun/2015
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