sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O Drama dos Refugiados no Mundo



(sem título)

O cantor e compositor Cazuza cita em sua música “O Brasil vai ensinar ao Mundo, que o Brasil vai ensinar o mundo” a convivência entre as raças preto, branco judeu, palestino. Mesmo sendo uma canção do século passado, é análoga a situação contemporânea de mistura de etnias, cores e valores quando se trata dos refugiados do século XXI e que traz grandes desafios para os países e para a sociedade.

Seja por pressão governamental, por guerras ou por más condições de vida, muitas pessoas, de todo mundo saem do seu local de origem em razão de fundados temores de perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política e vão para outros países procurarem uma nova vida. Porém, o grande problema é que a maioria dos países que recebem não dá a mínima dignidade para as famílias. Assim, geram um fenômeno que ocorre há anos em grandes centros urbanos, a periferização.

Tal desfeita com os novos habitantes ocorre pelas duas partes da nação: a sociedade e o próprio governo. Mesmo liberando as barreiras alfandegarias, seja para mulçumanos, africanos, asiáticos, ao entrarem no país não dão a mínima assistência prometida e tais grupos são sujeitos até roubos, crises e consequentemente, uma fúria. Além disso, a sociedade cria uma imagem estereotipada dos acolhidos e não oferecem emprego, tem medo e preconceito de tais pessoas. Porém, o que uma cancelaria disse, em 2016, foi algo muito positivo para solucionar a crise dos refugiados. Para a alemã Angela Merkel, é importante que todos os países se preocupem com a qualidade de vida de seus moradores e dos países vizinhos, assim reduzindo o fluxo migratório.

Portanto, para que as sociedades vivam em paz, como diria Cazuza, “há um jeitinho para tudo”. E esse é que os governos dos países convoquem ONG’S a visitarem e darem assistência a minoria da população que sofre por algum motivo. Também, as escolas desde novos devem acolher alunos de outras nacionalidades e fazerem projetos de integração e socialização para com os alunos novatos e os antigos. E por último, é preciso que os prefeitos das cidades promovam reuniões com toda a população para obterem uma convivência mais tranquila e com mais oportunidades de emprego e moradia.

Acesso em: 26 de outubro de 2018, às 16h07

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Os Perigos da Automedicação no Brasil




(sem título)

                 Na Idade Média, tornou-se progressivamente destacável o uso de plantas medicinais, especiarias com propriedades terapêuticas e fármacos sem a orientação necessária, com o objetivo de combater as enfermidades que afligiam os tripulantes no contexto de insalubridade das Grandes Navegações. Mais de 600 anos depois, apesar dos avanços na medicina, a automedicação ainda é uma prática notória no convívio social, devido a aspectos culturais e a omissão de estratos da saúde pública.
           Efetivamente, predomina, entre parte da comunidade, um paradigma deturpado em que a necessidade de acompanhamento médico para o uso de remédios é inferiorizada. A esse respeito, o sociólogo Max Weber defende o conceito "Ação Social Tradicional", segundo o qual os cidadãos se espelham em práticas frequentes da sociedade em geral para elaborar sua conduta. Nessa perspectiva, tal conceito sociológico apresenta contornos específicos no convívio social, pois, devido à baixa informatividade acerca das implicações oriundas da automedicação, o senso comum caracteriza os indivíduos como sujeitos autônomos na prescrição de medicamentos para consumo próprio. Em decorrência desse comportamento inadequado, tem-se consequências como intoxicações e superbactérias, explicitando a urgência de ações na esfera civil para solucionar essa problemática.
               Ademais, a negligência do poder público no tocante aos índices de automedicação corrobora a manutenção dessa realidade. Embora a Constituição de 1988 considere a saúde como um direito de todos e um dever do Estado, o que se verifica é o não cumprimento do texto constitucional na prática, haja vista a dificuldade para receber atendimento nos postos de saúde, bem como a carência de fiscalizações em farmácias e de mecanismos para que a população denuncie os estabelecimentos nos quais a venda desses produtos seja facilitada. A título de ilustração, conforme o Instituo de Ciência, Tecnologia e Qualidade, o Brasil é considerado recordista mundial em tal prática. Dessa forma, a inexpressividade governamental representa, de fato, um empecilho à redução da automedicação.
            Portanto, cabe à sociedade engajada desconstruir a cultura de autonomia relativa ao uso de medicamentos, mediante a atuação em ONGs empenhadas nessa temática, além de postagens educativas nas redes sociais e distribuição de livros socioeducativos, que explicitem os efeitos negativos da automedicação para a saúde dos indivíduos, no intento de possibilitar uma readequação do comportamento social e o uso orientado de fármacos. Outrossim, cabe ao Governo Federal melhorar o atendimento nos postos hospitalares, por intermédio de um maior repasse da União ao Ministério da Saúde, possibilitando a contratação de mais profissionais, bem como a criação de clínicas ambulantes e  de ouvidorias online de denúncia, no fito de orientar adequadamente a comunidade nesse assunto. 

Acesso em: 10 de outubro de 2018.