"Sou baiana. Presidenta do Movimento Estudantil 28 De Março, engajada nas lutas sociais e futura historiadora, tenho predileção por biografias, dissertações de mestrado, ficção, poesia e cultivar conhecimentos tanto pela História quanto pelas ciências humanas. Brinco de fazer poesia motivada pelas obras instigantes de Vinicius de Moraes e Jorge Amado."
Brincadeira à parte, em tempos servis e sombrios, a poesia de Janaína é força e luz.
Ilumine-se!
Sou neta das bruxas queimadas
Filha da geração empoderada
Sou Pagu, Penha, Olga, Zuzu.
Ontem grito sufragista hoje brado feminista
Outro grito insiste em o meu ofuscar
É a desigualdade que grita palavras de ordem
Tentando conter a força
Que do meu sexo nada frágil escorre
Resisto, insisto digo que existo.
E como Frida jamais me Kahlo
O meu estrógeno é a kriptonita
Dos ralos pensamentos laxos desses machos.
Filha da geração empoderada
Sou Pagu, Penha, Olga, Zuzu.
Ontem grito sufragista hoje brado feminista
Outro grito insiste em o meu ofuscar
É a desigualdade que grita palavras de ordem
Tentando conter a força
Que do meu sexo nada frágil escorre
Resisto, insisto digo que existo.
E como Frida jamais me Kahlo
O meu estrógeno é a kriptonita
Dos ralos pensamentos laxos desses machos.