sábado, 29 de janeiro de 2011

           A Vista de um Ponto
Caro Leitor,

Atendendo à proposta pedagógica do Curso de Especialização de Mídias Avançado; vamos, a partir de agora, manifestar nosso Ponto de Vista sobre temas fundamentais à construção da sociedade brasileira. E para iniciar essa discussão, fui buscar no Blog da Cartacapital, um tema sugerido pelo professor Emir Sader, da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro -, sobre o qual todo cidadão pode e deve se manifestar a respeito dele.

Leia a proposta, reflita e se posicione sobre ela.

Bom trabalho!


27/01/2011
Consulta sobre a usina de Belo Monte
Apresentamos aqui mais uma consulta para nossos leitores e leitoras: na sua opinião, deve ou não ser concedida a licença para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte?

Postado por Emir Sader às 10:12

domingo, 23 de janeiro de 2011

Já vimos, no texto iniciador deste Blog, a exposição e análise da ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO; vejamos, agora, um passo a passo das etapas que compõem o texto Dissertativo, ou seja, a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão.

Boa Leitura!

A CONSTRUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO

   TEMA: Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver graves problemas que preocupam a todos.”

      Sua primeira providência deve ser copiar este tema em folha de rascunho e fazer a seguinte pergunta: POR QUÊ?
      Ao iniciar sua reflexão sobre o tema proposto e sobre uma possível resposta para a questão, procure recordar-se do que já leu ou ouviu a respeito dele. É quase certo que você tenha ao menos uma noção acerca de qualquer tema que lhe vier a ser apresentado.
      O ideal, para que sua dissertação explore suficientemente o assunto, é que você obtenha duas ou três “respostas” para a questão formulada; estas “respostas” chamam-se argumentos. Vejamos agora que argumentos poderíamos encontrar para este tema. Uma possibilidade é pensar que um dos sérios problemas que o homem não consegue resolver é o da miséria. Assim, já teríamos o primeiro argumento:

ARG. 1: Existem populações imersas em completa miséria.

      Pensando um pouco mais nos problemas que enfrentamos, poderíamos formular o segundo argumento:

ARG. 2: A paz é interrompida freqüentemente por conflitos internacionais.
           
      Refletindo um pouco mais sobre as questões que afligem a humanidade, logo lembramos do desequilíbrio ecológico, que pode ser o nosso terceiro argumento:

ARG. 3: O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.

      Dessa maneira, obtemos o seguinte quadro:

      1) Existem populações imersas em completa miséria.
      2) A paz é interrompida freqüentemente por conflitos internacionais.                                                
      3) O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.

      Você pode encontrar outros argumentos além desses apresentados acima que justifiquem a afirmação proposta pelo tema. A única exigência é que eles se relacionem com o assunto sobre o qual você está escrevendo.
      Uma vez estabelecido o tema e os três argumentos, você já dispõe do necessário para, agora, rascunhar a sua dissertação. Ela deverá constar de três partes fundamentais: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. 
      Vamos agora redigir o primeiro parágrafo da dissertação, ou seja, a Introdução. Para compô-la, você deve falar do assunto e manifestar sua opinião a respeito dele. Veja como poderia ser:

      No início do terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver, ou mesmo minimizar, graves problemas que atingem populações em vários cantos do mundo. É preciso discutir de forma séria e urgente essas questões; pois, se assim não o for, corremos risco de a vida na Terra piorar ainda mais, se é que é possível piorar.
    
      Depois de terminado o parágrafo da Introdução, você deverá passar para o Desenvolvimento, explicando cada um dos argumentos já encontrados.
      Assim, no próximo parágrafo, escreva tudo o que souber sobre o fato de existirem populações miseráveis.

      Embora o planeta disponha de riquezas incalculáveis – estas mal-distribuídas quer entre estados, quer entre indivíduos –; encontramos legiões de famintos em pontos específicos da Terra. Nos países do Terceiro Mundo, sobretudo em certas regiões da África, vemos a falência da solidariedade humana e da colaboração entre as nações.

      Como você pode perceber, convém, vez por outra, lançar mão de certos exemplos para comprovar suas afirmações.
      No parágrafo seguinte, desenvolve-se o seguinte argumento:

      Além disso, nestas últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos inúmeros conflitos internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança, por exemplo, das guerras do Vietnã, da Coréia, na antiga Iugoslávia e da Guerra do Golfo. Atualmente, a guerra no Iraque, promovida pelos Estados Unidos, mantém o estado de preocupação de governos, instituições e, por que não dizer, do cidadão comum.

      Note a presença da expressão Além disso no início do parágrafo, que estabelece a ligação com o parágrafo anterior. Ela deve ser colocada para evidenciar o fato de que os parágrafos se relacionam entre si.

      Trabalhemos agora o terceiro argumento:

      Outra preocupação constante é o desequilíbrio ecológico provocado pela ambição desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar em local inabitável.                                                                                                                                                                     

      Observe a expressão Outra preocupação constante colocada no início deste parágrafo. Ela é o elemento de ligação com o parágrafo anterior de Desenvolvimento. Estabelece a conexão entre os argumentos apresentados.
      Para que sua dissertação fique completa, falta apenas elaborar um último parágrafo que se chama Conclusão. Para isso, reafirme, com outras palavras, sua posição já colocada na Introdução.
      Observe:

      Somos levados, portanto, a acreditar que o homem está muito longe de solucionar os graves problemas que afligem direta ou indiretamente a todos nós. É imprescindível que algo seja feito no sentido de conter essas forças ameaçadoras, para podermos suportar as adversidades e construir um mundo mais facilmente habitado pelas gerações futuras.

      Agora, observe a redação construída, integralmente:


Tempos modernos


        No início do terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver, ou mesmo minimizar, graves problemas que atingem populações em vários cantos do mundo. É preciso discutir de forma séria e urgente essas questões; pois, se assim não o for, corremos risco de a vida na Terra piorar ainda mais, se é que é possível piorar.
        Embora o planeta disponha de riquezas incalculáveis – estas mal-distribuídas quer entre estados, quer entre indivíduos –; encontramos legiões de famintos em pontos específicos da Terra. Nos países do Terceiro Mundo, sobretudo em certas regiões da África, vemos a falência da solidariedade humana e da colaboração entre as nações.
         Além disso, nestas últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos inúmeros conflitos internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança, por exemplo, das guerras do Vietnã, da Coréia, na antiga Iugoslávia e da Guerra do Golfo. Atualmente, a guerra no Iraque, promovida pelos Estados Unidos, mantém o estado de preocupação de governos, instituições e, por que não dizer, do cidadão comum.
        Outra preocupação constante é o desequilíbrio ecológico provocado pela ambição desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar em local inabitável.   
        Somos levados, portanto, a acreditar que o homem está muito longe de solucionar os graves problemas que afligem direta ou indiretamente a todos nós. É imprescindível que algo seja feito no sentido de conter essas forças ameaçadoras, para podermos suportar as adversidades e construir um mundo mais facilmente habitado pelas gerações futuras.


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Leia, por favor, a seguir, uma notícia que acaba de ser publicada na Tribuna da Bahia, de hoje:

Segurança
SSP proíbe Centel de divulgar ocorrências para a imprensaPublicada: 13/01/2011 11:41

“A Secretaria de Segurança Pública (SSP) proibiu a Central de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Centel), de divulgar informações para a imprensa. O órgão é responsável por todos os registros de ocorrências policiais no estado. Os jornalistas que ligam para a Centel estão sendo informados que as solicitações devem ser feitas à assessoria de comunicação da SSP.

De acordo com atendentes, essa foi a orientação dada através de um memorando entregue na última quarta-feira (12). No entanto, a determinação tende a prejudicar o trabalho da imprensa, visto que a assessoria da SSP trabalha apenas em horário comercial, de segunda a sexta-feira. Já a Centel opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, estando disponível para atender integralmente às demandas dos veículos de comunicação.

Um ponto curioso é que as restrições são feitas após os números da violência na Bahia ganharem destaque nacional. Repercutiu em todo o país que o estado registrou 55 assassinatos nos 10 primeiros dias deste ano. O secretário de Segurança Pública, César Nunes, está viajando e só deve discutir o assunto com a assessoria quando voltar. As informações são dos próprios jornalistas que trabalham na área de segurança.”

Após a leitura desta notícia, tem-se a impressão que o ranço do autoritarismo ainda encontra espaço nos poderes públicos do estado. Ficamos a pensar quais seriam os objetivos dessa recomendação... Por exemplo, será que escondendo os números da violência no estado a população se sentirá mais segura?

Refletindo sobre a segurança pública, em Salvador, lembrei-me de um texto dissertativo que produzi sobre a violência no Rio de Janeiro, em 2007, por solicitação de uma turma de alunos que faziam um preparatório para um concurso da Transalvador.

Boa Reflexão!
Insegurança pública

        É notório que o sistema de segurança em vigor, hoje, nas grandes cidades brasileiras já não atende às mínimas condições de proteção para o cidadão comum, aquele que tem por obrigação pagar seus impostos e assegurado o seu direito de viver e de se movimentar, onde bem entender, sem receio de assaltos e violência, mas o que acontece na cidade do Rio de Janeiro já ultrapassou as fronteiras do absurdo.
        As pessoas que moram na ainda Cidade Maravilhosa convivem com uma situação somente comparável, talvez, a países em situação de guerra: são trabalhadores, mães de família, adolescentes que saem de suas casas e correm, constantemente, o risco de sofrerem algum tipo de violência, seja ela física ou psicológica.
        Ao lado disso, existem grupos de policiais, ex-policiais, agentes de segurança que agem em favelas expulsando os traficantes ou servindo de espécie de tropa de choque para oferecer proteção aos moradores. Para obter essa possível segurança, os moradores das favelas pagam um valor para que essas milícias protejam a sua comunidade contra traficantes e marginais. Há casos de comunidades em que, na tentativa de abertura de um local para venda de drogas, as milícias atuam chegando a matar os possíveis traficantes. Variadas são as discussões sobre a ação e o desempenho desses grupos, mas nenhum consenso há entre moradores e órgãos de segurança da cidade.
       Outro fato importante e amplamente noticiado pela mídia foi o envio, recentemente, pelo Governo Federal, de um contingente expressivo da Força Nacional de Segurança Pública, para o Rio de Janeiro, a fim de colaborar com os órgãos de segurança do estado no combate ao crime organizado, o que não deixa de ser um auxílio importante, pois é visível a falta de uma estrutura organizada e eficiente da polícia carioca.
       Não resta dúvida que são ações que tentam de imediato combater o crime organizado, entretanto a dimensão do problema da segurança, no Rio de Janeiro, parece exigir intervenções muito mais profundas do que as oferecidas aos moradores. Pelo menos até agora.

Paulo Jorge de Jesus. Salvador, 28 de janeiro de 2007.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

TIPOS DE INTRODUÇÃO

    Uma das etapas da Estrutura da Dissertação que mais traz dificuldade ao produtor textual – segundo muitos alunos – é a Introdução. Existem várias formas de você produzi-la, entretanto é necessário que nela contenha o Tema e o Ponto de Vista. Lembre-se que ao lançar o Tema no texto, você deve construí-lo com suas palavras e as palavras-chave do enunciado (s) proposto (s), nunca copiar exatamente o Tema e colocá-lo na Introdução, pois isso pressupõe falta de criatividade.

Veja, a seguir, alguns Tipos de Produção aos quais você poderá recorrer, quando for construir a sua Dissertação.

Bons estudos!


Introdução

    A introdução apresenta a idéia a ser desenvolvida. Procure escrever seu parágrafo de forma criativa a fim de atrair a atenção do leitor, por isso evite os lugares-comuns. Observe, agora, diversas formas introdutórias de uma dissertação.

    a) Declaração
        É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato uma violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura para atender à demanda.

    b) Definição
        O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana.

   c) Divisão
       Predominam ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder público e a de que sua superação envolve muitos recursos e grandes esforços. Experiências relatadas em jornais mostram que o combate à marginalidade social, em Nova York, vem contando com intensivos esforços do poder público e ampla participação da iniciativa privada.

   d) Pergunta
       Será que é com novos impostos que a saúde irá melhor no Brasil? Os contribuintes já estão cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter fim. A cada ano, somos lesados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar.

   e) Frase nominal
       Uma tragédia. Essa é a conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação Educacional do Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos do 3o. ano do 2o. grau submetidos ao Saeb, que ainda avaliou estudantes da 4a. e da 8a. séries do 1o. grau em todas as regiões do território nacional.
   
   f) Citação direta
       “As pessoas chegam a ponto de uma criança morrer, e os pais não chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora.” O comentário, do fotógrafo Sebastião Salgado, falando sobre o que viu em Ruanda, é um acicate no estado de letargia ética que domina algumas nações poderosas.
      
  g) Comparação
      O tema da reforma agrária está presente há bastante tempo nas discussões sobre os problemas mais graves que afetam o Brasil. Numa comparação entre o movimento pela abolição da escravidão no Brasil, no final do século passado e, atualmente, o movimento pela reforma agrária, podemos perceber algumas semelhanças.

  h) Um Provérbio
      O corriqueiro adágio de que o pior cego é o que não que não quer ver se aplica com perfeição na análise sobre o atual estágio da mídia: desconhecer ou tentar ignorar os incríveis avanços tecnológicos de nossos dias, e supor que eles não terão reflexos profundos no futuro dos jornais é simplesmente impossível.  

  i) Adjetivação
       Equivocada. Esta é a verdadeira qualidade para a política educacional do governo.

Curso de Redação do Correio da Bahia. 1998.

sábado, 1 de janeiro de 2011

A ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO

1. Introdução

    É a parte da Dissertação em que se apresenta o Tema que deverá ser  desenvolvido, progressivamente,  no  decorrer do texto  e o Ponto de Vista do produtor textual. A idéia principal é  o ponto de partida do raciocínio. A  elaboração  dessa  etapa inicial  exige  boa capacidade  de  síntese, pois a clareza alcançada na exposição da  idéia constitui uma das formas de obtermos a adesão do leitor ao texto.

2. Desenvolvimento

    Esta é a parte fundamental da dissertação, pois dela depende a profundidade, a coerência e a coesão do texto. Deve-se fazer uma escolha prévia das idéias que fundamentarão a tese e dividi-las em parágrafos.
     A princípio, como critério organizador, cada idéia do desenvolvimento pode constituir um parágrafo, claro que com a devida flexibilidade. Entre os parágrafos, deve haver uma concatenação natural das idéias; para isso auxiliam certos conectores (conectivos), como “por outro lado”, “além disso”, “entretanto”, “apesar disso”, “mesmo assim” etc., que garantam a coesão do texto.
     Para a formulação das idéias do desenvolvimento, pode-se lançar mão de exemplificação, de enumeração, de relações de causa e conseqüência, de comparação de contraste, de tempo e de espaço.

3. Conclusão

    É a parte final do texto, para a qual convergem todas as idéias anteriormente desenvolvidas. Há dois tipos básicos de conclusão: a Sugestão - que o produtor textual não é obrigado a ter uma solução para o problema apresentado ou Reafirmação do Ponto de Vista, na qual o autor, com outras, palavras, reafirma sua posição apresentada na Introdução.
    Em todas essas possibilidades, contudo é necessário que haja coerência e coesão entre as idéias que compõem cada uma das partes da dissertação.
     Veja, a seguir, um passo a passo para a construção de uma Dissertação, a partir de um tema proposto. A saber:


Tema: A importância da educação no trânsito


 Argumentações:

__ Desrespeito do pedestre aos sinais de trânsito. 1o.
__ Ausência do cinto de segurança. 2o.
__ Uso de celular ao volante. 3o.
__ Desrespeito do motorista aos sinais de trânsito. 4o.

                          
Texto

Educação para a cidadania


        A julgar pelo procedimento de motoristas e pedestres nas ruas do perímetro urbano de nossas grandes cidades, o brasileiro está necessitando, urgentemente, de aulas de como se comportar corretamente no trânsito. Aulas estas, aliás, que poderiam evitar muitos acidentes.
       É muito comum presenciarmos pessoas atravessando determinadas pistas fora da faixa. Este fato, inclusive, pode gerar graves conseqüências, como atropelamentos fatais. Algumas vezes, essas pessoas encontram-se próximas ao local indicado para atravessar a rua, mas, mesmo assim, preferem correr perigo. É difícil entender a razão de alguém não perder alguns minutos na vida em nome de sua própria segurança.
       Segundo pesquisas realizadas e devidamente comprovadas, o cinto de segurança protege motoristas e passageiros em casos de acidentes graves; no entanto, ainda é comum o registro de condutores de veículos desrespeitando essa norma. O uso do telefone celular, que pode colaborar na desatenção do motorista, é, terminantemente, proibido ao volante, porém a infração à lei tornou-se outra prática habitual no trânsito.
       Outro comportamento negativo e típico do brasileiro é – neste caso de motoristas e pedestres – não respeitar o sinal vermelho. Isso tanto demonstra o nosso desprezo pela vida humana, quanto representa um verdadeiro atestado de nossa ignorância e incivilidade.
       As autoridades e órgãos competentes precisam urgentemente tomar medidas educacionais com relação a esse assunto; pois, respeitar as leis de trânsito, mais que representar o progresso social de um país, significa exercer, efetivamente, a sua cidadania.        

                                                                               Paulo Jorge de Jesus
Janeiro de 2007